Peleja sintática

 

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Introdução à análise sintática

poema de Maria Luíza Freitas Guimarães

O meu nome é sujeito,
sou o dono do pedaço,
se vier me desafiar
derrubo você no laço.

Saia pra lá seu metido,
você disse uma piada,
o meu nome é predicado
sem mim você não é nada.

Meus amigos deixem disso,
que o verbo apareceu,
sujeito e predicado
quem manda em vocês sou eu.

Amigo, você só manda
no predicado verbal,
mas aqui é meu terreno,
é predicado nominal.

Se o verbo é de ligação
seu reinado está desfeito,
quem manda nele sou eu;
predicativo do sujeito.

É, meu povo, na sintaxe
nós somos os maiorais,
não é a toa que nos chamam
de termos essenciais.

Vocês são muito esnobes
porque são essenciais,
mas vivem pedindo ajuda
aos complementos verbais.

Sou o objeto direto,
do verbo sou secretário
e transito até ele
sem ter intermediário.

Sou  objeto indireto
E não me envergonho não,
só transito até o verbo
levando a preposição.

Oh, meus irmãos complementos,
também somos importantes.
afinal de contas somos
nós os termos integrantes.

Complemento nominal
eu sou com satisfação,
sempre ajudando o nome
ando com a preposição.

Fui um termo essencial
chamado sujeito agente,
isso foi na voz ativa
na passiva é diferente;

Hoje sou termo integrante,
sempre agente vou ficar,
sou agente da passiva
venho ao verbo ajudar.

 

***

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