Saci-Pererê

 

Impressão ou PDF

 

poema de Ruth Salles

Desenho de Verônica Calandra Martins.

Saci-pererê

Saci-pererê,
duende encantado,
mãozinha furada,
barrete encarnado.

No redemoinho,
do meio do pó,
surgiu o negrinho
de uma perna só.

De pito na boca,
olhando brejeiro,
tramou travessuras,
entrou no terreiro.

Apagou meu fogo,
azedou o feijão,
fez trança no rabo
do meu alazão.

Puxou bem as caudas
de todos os bois,
juntou num só nó…
e fugiu depois.

Saci-pererê
só faz confusão.
Tirou a banqueta,
e eu sentei no chão.

 

***

 

Compartilhe esse post
Facebook
Twitter
Telegram
WhatsApp

ASSINE nosso Portal com apenas R$ 8,00 por mês

e ajude a semear a Pedagogia Waldorf no Brasil. Assine AQUI.

Destaques
Posts relacionados
Literatura disponível

O conteúdo deste site pode ser usado para fins não comerciais, dando os devidos créditos aos autores e ao site, e pode ser compartilhado sem alterações, de acordo com a licença
Creative Commons 4.0