poema de Ruth Salles

Quem vem vindo? É o vento!
Vibra e voa em todo o atalho.
Brita a pedra só com o sopro,
varre a vespa do seu galho.
Quem vem vindo? É o vento!
Vibra e voa em todo o atalho.
Brita a pedra só com o sopro,
varre a vespa do seu galho.
Isabela é tão bela, ela baila como a brisa.
Junto ao mar, que vem de manso, ela move suas mãos.
Na cadência dessa dança, seus dedinhos dão adeuses.
Entra n’água e nada nela, como nuvem, como ninfa.
Regin, Regin trabalha na forja,
na fornalha e na bigorna.
– Malha ferro, ferreiro, na forja,
dá-lhe fio e dá-lhe forma!
Vem o vento, e o verde vale vibra.
Voa a vela ao vento vindo.
(S)
O som do sino
não é o som que sopra do sax,
não é o som que soa da cítara.
O som do sino
é um som do céu,
divino.
Primeira face – css
Max era muito prolixo,
só tinha telefone fixo,
andava sempre de táxi
e usava um crucifixo.
Bate o Beto bem na bola,
passa a bola para o Brito
bom de briga e bate-boca!
Quanto berro! Quanto grito!
Vai e vem voando o vento,
faz a festa na floresta,
fino e forte qual navalha,
vira a folha, que farfalha.
flui o frio
frente à fresta.
Frágil Flora
freme em febre.
Bruto e bravo, brama o búfalo.
Berra e brinca o bode branco.
A bela baliza bailava e brincava,
seu belo bastão de prata brilhava.
Começa com o trenzinho para formar a roda, e depois exercícios de ritmo desenvolvidos pela profª Ana Beatriz B. J. Ghirello sobre o poema Chico Bolacha, de Cecília Meirelles. Escola Waldorf Rudolf Steiner, em São Paulo – SP.