João-de-barro

 

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poema de Ruth Salles

Aquarela de Mônica Stein Aguiar

,

João-de-barro amassa barro
em bolinhas pequeninas,
junta esterco, junta crina,
junta palha muito fina.

Quem ajuda é a Joaninha!
Dão bicadas marteladas
e constroem depressinha
lindo forno de assar pão.

Mas, onde é que está o pão?

Joaninha e João-de-barro
dão depressa três pulinhos
e, puxando seu pigarro,
vão cantando em risadinha:

– Qui-ri-ri! Qui-ri-ri!
Isto não é forno, não.
Qui-ri-ri! Qui-ri-ri!
É a nossa habitação!
Tem dois quartos! Quem diria?
Pois é nossa moradia
e dos ovos que virão.

Se é preciso aumentar
para mais alguns filhotes,
nós subimos outro andar.

E, puxando seu pigarro,
vão cantando, dão pinotes
Joaninha e João-de-barro.

 

 

***

 

 

 

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