por Ana Paula Bonin – Escola Comunitária Municipal do Vale de Luz
Dramatização do conto dos irmãos Grimm, mais conhecido entre nós pelo segundo título, da versão do escritor francês Charles Perrault. O primeiro e o último tema musical são em escala pentatônica; o segundo é uma melodia popular.
Era uma vez uma árvore, que nasceu no alto de um morro. E foi crescendo depressa, bem depressa e abriu uma grande copa. Por crescer assim tão rápido, com uma grande copa, nenhuma outra árvore conseguiu crescer perto dela. Ficou sozinha no alto do morro.
Era uma árvore muito grande que vivia sozinha, bem sozinha no alto do morro.
Um dia passou por ali um macaquinho. Um macaco pequeno, não desses miquinhos que vivem em bandos. Era um pouco maior: um Macaco Prego, que também estava sozinho. Veio andando meio assim, cabisbaixo, com um ar de perdido na vida… na verdade, ele estava triste.
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Isto aconteceu no tempo em que o Senhor, tendo criado o céu e a terra, criou igualmente os animais e as plantas, dando-lhes os nomes que ainda conservam.
Ora, estava Ele um dia em seu Paraíso celeste, pintando as aves pequeninas, quando de repente lhe veio a ideia de fazer um passarinho cinzento.
– Seu nome é pintarroxo – disse, assim que terminou. E, colocando-o na palma da mão, deixou-o voar.
Certo dia, o diabo estava de muito bom humor, pois tinha feito um espelho formidável. Tudo de bom e de belo que se refletia nele ia-se encolhendo até não sobrar quase nada; e o que não tinha valor ficava pior e maior.
Era uma vez um pelotão de vinte e cinco soldadinhos de chumbo, todos irmãos, pois tinham nascido da mesma colher de chumbo velha. Eles estavam de espingarda no ombro, olhando firme para a frente, e sua farda era vermelha e azul. E era uma vez um menino, que ganhou os soldadinhos de presente no dia de seu aniversário. Ele abriu a tampa da caixa e, quando viu os soldadinhos, bateu palmas e gritou:
Era uma vez um príncipe pobre; ele tinha um reino muito pequeno, mas mesmo assim grande o bastante para que ele se casasse. E casar era o que ele queria, era mesmo seu maior desejo. Mas é claro que ele ia ser muito atrevido se perguntasse logo à filha do Imperador: “Você quer casar comigo?” Pois foi justamente o que ele fez.
História contada pela professora do 2º ano – 2009, Juliana Retz T. Veiga, na Escola Waldorf Aitiara, em Botucatu – SP. Fala sobre dois esquilinhos, do irmão mais velho que judiava do irmão menor, e sofreu as consequências levando um grande susto.
Desenho de lousa de Verônica Calandra Martins
De como um coelhinho, e outros bichinhos, fizeram para Jesus ovos de chocolate…na Páscoa!
Era uma vez um rei que tinha uma esposa com cabelos dourados, e ela era tão linda que já não se encontrava outra igual sobre a face da terra. Aconteceu que ela estava enferma e, quando sentiu que morreria logo, chamou o rei e disse:
Havia um homem cuja mulher morrera, e uma mulher cujo marido morrera; e o homem tinha uma filha, e a mulher tinha uma filha também. As meninas vieram a se conhecer, foram passear juntas e, mais tarde, chegaram à casa da mulher. Esta disse, então, à filha do homem:
Era uma vez um homem que tinha sete filhos, mas por mais que o desejasse, nem uma só filha.
Afinal, de novo sua mulher lhe comunicou a próxima vinda de uma criança; e, quando esta veio ao mundo, era realmente uma menina. Foi grande a alegria, mas a criança era pequena e franzina e, devido à sua fraqueza, precisou ser batizada às pressas. O pai mandou, com urgência, um dos meninos à fonte buscar água para o batismo, e os outros seis foram junto.
Era uma vez uma feiticeira que tinha três filhos que se amavam fraternalmente; a velha, porém, não confiava neles, pensando que quisessem roubar-lhe o poder. Transformou, então, o mais velho numa águia, que teve de ir morar no alto de uma montanha rochosa; e, de vez em quando, podia-se vê-lo descrever grandes círculos no ar, para cima e para baixo.
Certa vez, dois filhos de rei saíram em busca de aventuras e se entregaram a uma vida tão desregrada e dissoluta que nem se lembravam de voltar para casa. O mais moço, que era chamado de Bobo, saiu à procura de seus irmãos; quando finalmente os achou, só ouviu caçoadas, porque, sendo tão ingênuo, pensava em vencer na vida, enquanto eles, muito mais espertos, não tinham conseguido.
Era uma vez uma menina pobre e piedosa que morava com sua mãe, e as duas já não tinham mais nada para comer. Então a menina foi à floresta. Estando lá, veio ao seu encontro uma velha que sabia de sua miséria.