poema de Jakob Streit
traduzido e recriado por Ruth Salles

Que a casa agora construída
não seja em fogo consumida!
Não haja enchentes do seu lado,
e o raio seja desviado.
Que um bom espírito ali esteja
e dos perigos a proteja!
Que a casa agora construída
não seja em fogo consumida!
Não haja enchentes do seu lado,
e o raio seja desviado.
Que um bom espírito ali esteja
e dos perigos a proteja!
Sou o mestre-sapateiro.
O meu nome é Couro-Fino.
Faço sapato o ano inteiro,
seja grande ou pequenino.
Continuar lendo “O sapateiro Couro-Fino” →
É meia-noite exata.
Dois lobos vêm da mata.
Da mata os lobos vêm.
Vem um trenó também.
Dois lobos lado a lado,
de pelo todo arrepiado!
Continuar lendo “O trenó na noite” →
Eu vejo minha sombra sempre, sempre junto a mim.
Não sei para que serve, nem por que me segue assim.
Parece bem comigo pelo jeito que ela tem.
Se subo em minha cama, ela sobe atrás também.
Continuar lendo “Minha sombra” →
Oh, Brinco-de-princesa,
florzinha delicada,
que fica uma beleza
na orelhinha das fadas! Continuar lendo “Canção da fada do Brinco-de-Princesa” →
– Corres tão rápido, ó meu riachinho!
Tu não consegues parar um pouquinho?
– Ah, eu não posso jamais me deter.
Devo ajudar o monjolo a bater. Continuar lendo “O riachinho” →
Linda maçã na macieira,
de bochechinha bem vermelha,
fez sua cama na verde rama
e, balançando, vai-se embalando.
Lá no alto indo e vindo,
vê-se bem que já está dormindo. Continuar lendo “A maçã adormecida” →
Magrelinho e Pesadão
seguem seu caminho;
levam prata no surrão,
pisam de mansinho,
pois quem mora nesse mato
é o gigante Espalhafato. Continuar lendo “Magrelinho e Pesadão” →
Ouve a chama cochichando,
como estala, crepitando!
Rubra e bela, brilha a brasa,
cresce, cora e aquece a casa. Continuar lendo “O Fogo” →
Copas juntas, braços dados –
todo o bosque entrelaçado
as canções, que canta sempre,
hoje canta alegremente. Continuar lendo “Canção da Floresta” →
De ponto a ponto se trace a reta
de forma firme e certa;
e a rodeá-la se abra o arco
na justa volta exata.
A nítida e clara precisão
agrada ao coração.
Pois sempre uma obra alegra a alma
se, em trilha reta e calma,
a ela, fiel, te dedicares
nos mínimos detalhes.
O que eu sou, na verdade,
é uma planta-criancinha.
De água até que eu gosto
e um leve calorzinho.
Sobre o silêncio apagado de luzes,
a noite lentamente estende o escuro manto;
e lá debaixo dele, longe
dos olhos curiosos dos homens,
ela prepara o próximo e veemente
borbulhar de águas,
irromper de plantas,
despertar de almas. Continuar lendo “Poemas para a Páscoa – de Ruth Salles” →